A visita ao museu de arte contemporânea, que lhes deu a oportunidade de percorrer pelas mãos do guia, as exposições: “Together in our Spirits”do artista colombiano, Oscar Murillo e “ONDE O SAL E A ÁGUA DOCE SE ECONTRAM E AS ÁRVORES SINUOSAS FILTRAM O SOL” da artista franco - canadiana Kapwani Kiwanga. A primeira integra um projeto internacional,de longa duração, de trabalho com alunos de várias regiões do mundo,“Frequencies”, que os desafiou a marcar,desenhar e escrever livremente sobre as telas fixadas durante um período de tempo nas suas mesas de trabalho. O artista vê no projeto, uma forma de democratizar o processo criativo, resgatar a pureza do ato de desenhar , apelar à liberdade de expressão e à conexão entre arte e comunidade. Na exposição, podemos tocar e folhear telas de estudantes de escolas da região norte do país ( Bragança,Barcelos, Gaia...). A segunda exposição despertou particular interesse nos alunos , por apresentar, no seu enquadramento, um respeito notório pelo lugar, Serralves, e pela história da cidade e do país que a acolhe, criando ambientes dinâmicos com a utilização de cordas de várias cores, numa referência à arte da cordoaria tão cara à cidade e à época das descobertas. Na peça “ Os Mundos que criamos”, a artista que faz uso de uma uma grande diversidade de materiais (vidro,gravilha,tubos de aço esferas de madeira) reflete sobre os mitos da criação do mundo. Após o almoço, a jornada continuou com a visita ao Museu do Holocausto. No interior, a contextualização que acompanha os espaços visitados, o contacto com os artefactos mostrados, a audição de testemunhos pessoais das vítimas ( em vídeo) e as explicações do guia, permitiram traçar uma visão abrangente do holocausto desde a ascensão do nazismo até aos campos de concentração. Os alunos foram convidados a refletir sobre as questões de intolerância, preconceito e o papel de cada um na prevenção do genocídio.
Foi um dia cheio, mas valeu a pena!