Os alunos foram desafiados a documentar o momento atual, decidindo as memórias que pretendiam eternizar. Através de registos individuais de relatos do quotidiano, na disciplina de Inglês, de cartas motivacionais do “Eu presente” para o “Eu futuro” e da produção coletiva do conto “Os mistérios da Ilha”, na disciplina de Português, foi possível projetarem a sua capacidade de superação e resiliência, perante situações adversas. Procurou-se, assim, obliterar a ameaça da guerra e do covid-19, de uma forma lúdica e criativa, superando o isolamento e distanciamento a que fomos sujeitos, pelas circunstâncias, e estimulando o trabalho em equipa, em que os pais estiveram envolvidos de forma muito empolgada, desde o primeiro momento. Esses registos foram introduzidos na “Cápsula do Tempo” que ficará depositada, durante seis anos, marcando o percurso académico destes jovens, desejando-se que aconteça no Agrupamento Morgado Mateus.
O evento reuniu alunos, pais, docentes, o Diretor do Agrupamento, Ricardo Montes e alguns elementos da Direção, o Diretor Pedagógico do Conservatório de Música de Vila Real, Dr. Nuno Paula Santos, e o Dr. Alexandre Favaios, Vice-Presidente da Câmara de Vila Real. A cerimónia foi animada pelos jovens músicos Miguel Encarnação e Manuel Palma, alunos do CRMVR. Após a saudação de boas-vindas a todos os presentes e alguma palavras de agradecimento dirigidas aos alunos, pais e professores envolvidos, a Coordenadora da iniciativa enfatizou a cooperação entusiasta dos Encarregados de Educação. Seguiu-se uma breve apresentação do projeto e uma intervenção do Diretor do Agrupamento que salientou a importância desta dinâmica, como forma de nos tornarmos presentes no futuro e congratulou-se com o envolvimento coletivo. A representante dos Encarregados de Educação, Dr.ª Cátia Rebelo, em nome de todos, proferiu algumas palavras elogiosas e de agradecimento a todos os participantes. Por fim, uma apreciação calorosa do Vice-Presidente da Câmara e Vereador da Educação, destacando a importância deste projeto, que conseguiu congregar a motivação dos professores, a alegria dos alunos e o envolvimento dos pais, que juntos formam uma comunidade educativa cooperativa, motivada e unida. Seguiu-se o momento solene de depósito da “Cápsula”, que ficou lacrada, no subsolo da entrada da Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, culminando com um agradável convívio.
O próximo encontro ficou já agendado para a cerimónia de abertura, que terá lugar no dia 1 de junho de 2028, desejando que estejamos todos muito felizes, pelas conquistas alcançadas e reconciliados com as marcas que o tempo nos deixou.
Leonor de Melo